domingo, 5 de setembro de 2010

Cogumelos

Eu vi a terra tantas vezes
Dar a impressão
De se partir em sete mil tempos

Eram sete mil pedaços
Em cores tão brilhantes
Que guardei essa visão grande e vibrante
Como fotos
Num arquivo deslumbrante
Eu vi a lua tantas vezes
Dar a impressão
De se perder em minhas noites

Contei sete segundos de açoite, de delírio
Fazia frio, mas arrisquei hesitante
Um chá de cogumelo

Então minha musa disfarçada de amarelo
Veio e encantou minha loucura
E era pura, toda pura
Toda feita de metal
Eu vi na terra tantas vezes
"Lennons" caricaturados

Eram seus discípulos incorformados
Que se escondiam da loucura
E do mêdo da tortura intrigante
Que é ser vivente de um planeta
Onde a paz jamais será a meta
Onde a paz, sempre será um cometa
Escapando numa lente.


5 comentários:

  1. Chá pra mim é boldo.
    Mas, sabe
    tem música, isso aí. Até gostei de ler.

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  2. É uma viagem ao seu "eu interior" :D


    Visite e Siga
    Oi, não me olhe !
    Por Si Caminada

    http://oinaomeolhe.blogspot.com/

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  3. Vc entendeu extamante o que eu quis dizer. Muito bom o poema!

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  4. É cogumelo demais pra um poeta só!

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